Ser voluntário numa JMJ: uma experiência que marca para sempre
Cada um dos voluntários tem uma experiência e vivência distinta, mas uma coisa é certa: ninguém sai de uma Jornada Mundial da Juventude indiferente. Está é a tua vez de criares memórias e viveres a tua própria experiência! Inscreve-te como voluntário aqui.
A primeira fase das inscrições de voluntários centrais termina a 20 de abril. Todos os voluntários centrais com inscrição paga até esta data serão alocados em primeiro lugar às áreas onde vão desempenhar funções. Essa alocação será comunicada até 20 de maio. Mais informação sobre o processo de inscrição aqui.
Para poderes conhecer melhor o trabalho de um voluntário durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023, apresentamos-te o testemunho de três jovens que foram voluntários em JMJ anteriores.
Rodrigo Figueiredo tem 26 anos e foi voluntário na Jornada Mundial da Juventude Panamá 2019, a última antes da JMJ Lisboa 2023. Convidado pelo Patriarcado de Lisboa, o jovem português foi para o Panamá com a missão de perceber como funcionava um Comité Organizador Local (COL) e o que implicava a organização deste encontro.
Durante a semana da JMJ Panamá 2019, Rodrigo esteve perto dos peregrinos, já que esteve num ponto da cidade a ajudar com o processo de receção e acreditação dos muitos jovens que foram até lá para validar a sua participação na JMJ Panamá 2019 e levantar os seus kits de peregrino. “Foi uma experiência muito bonita de Igreja, que pude trabalhar com a equipa responsável pela receção e acreditação dos peregrinos”, revelou o jovem.
Atualmente voluntário do Comité Organizador Diocesano (COD) de Lisboa, Rodrigo realça o “entusiasmo” que sente ao ter agora a oportunidade “ser voluntário na cidade onde nasci e cresci”.
Ganha-se sempre muito mais do que o que se dá
Também Clara Pereira reforçou esta ideia, afirmando que, “ao pormo-nos ao serviço da Igreja, do Papa e dos jovens”, como acontece no voluntariado de uma Jornada Mundial da Juventude, “ganhamos ainda mais do que qualquer coisa que damos”. A jovem de 29 anos foi voluntária da JMJ Cracóvia 2016, tendo integrado a equipa de Comunicação, gerindo as redes sociais em língua portuguesa.
Segundo contou, “à distância até pode parecer uma tarefa assustadora, mas não era”. “Tínhamos uma equipa muito bem estruturada, indicações claras, e todo o apoio e segurança para fazermos o nosso trabalho” que passava, na grande parte do tempo, por “transformar as homilias e os discursos do Papa em tweets, publicar as melhores fotografias e histórias ou transformar informação importante em conteúdo interessante”, revelou a jovem”
Foi um privilégio que nunca esquecerei. Desses dias guardo o que aprendi, os amigos que tenho até hoje e a alegria de servir a Igreja, o Papa, e a juventude
Depois da experiência em Cracóvia, Clara é também voluntária na equipa de comunicação da JMJ Lisboa 2023 desde 2020. Ser voluntária na Jornada Mundial da Juventude “é uma experiência inesquecível, cujos frutos levamos para toda a vida”, referiu. Além disso, agora “somos nós a receber, somos nós a pôr as mãos na massa e a criar, desde o início, esta experiência”.
Já Filipe Teixeira, de 38 anos, foi voluntário na JMJ Rio 2013, também na equipa de comunicação, mas no departamento de Design, durante nove meses.
Antes da partida para o Brasil, em 2012, “vivi muitas dúvidas sobre o que iria fazer, se me adaptava ou se tinha forças para não desistir antes de julho de 2013”. Já no Brasil, “ia percebendo que tudo estava preparado” e que “as tarefas só eram difíceis se as quiséssemos levar sozinhas”.
Quanto à experiência em ser voluntário, Filipe acredita que, ao ser voluntário e “servir os outros, encontro-me com Cristo”, ganhando, acima de tudo, uma “quantidade de experiências a acontecer e ver o Evangelho a acontecer muito concretamente na vida dos peregrinos e dos outros voluntários”.
Ser voluntário numa JMJ é uma oportunidade única para estar, escutar, dar e, sobretudo, receber muito
De todas as experiências que vivenciou, destaca o almoço com o Papa Francisco, já que foi um dos jovens a ter esta oportunidade. “Naquele momento pudemos dar um bocadinho daquilo que são as interrogações e as dúvidas dos jovens no mundo”, relembrou.